Na
última segunda feira (dia 8), um grupo de pesquisadores se reuniram no
Instituto de Geociências da UFRJ para discutir sobre os resultados preliminares
das pesquisas que estão sendo realizadas na Fazenda Campos Novos desde o ano
passado.
O
Projeto Espaço Charles Darwin, conta com recursos do CNPq, visa realizar um
mapeamento da área externa da Fazenda e conta com pesquisas em diversos campos
de conhecimento, geólogos, botânicos, biólogos, arqueólogos, agrônomos e
historiadores estão desenvolvendo pesquisas no local. Na
área de botânica, mais de 80 espécies da flora foram catalogadas, ilustradores
estão desenhando a diversidade natural ali presentes. As pesquisas geológicas
também indicaram valiosas novidades, a mais importante delas é a presença de
uma paleo falésia, isto é, marcas de erosão deixadas pelo mar que datam aproximadamente
entre 5 e 10 mil anos.
Outra descoberta incrível é sobre a extensão do sambaqui da Fazenda, estudos preliminares indicam a o sambaqui pode ser bem maior que se imaginava e que, parte da construção da Fazenda (área onde está a capela) pode ter sido construída sobre ele.
Na área da história as pesquisas estão avançadas, mesmo com lacunas significativas ao longo dos mais de trezentos anos de existência da Fazenda, muitos vestígios desse passado pode ser recuperado e o “quebra-cabeças” começa a ganhar forma.
A perspectiva dos pesquisadores é de que em Setembro seja possível realizar um workshop sobre os resultados das pesquisas realizadas. Inicialmente a ideia é apresentar à sociedade e a comunidade científica um conjunto de elementos que indicam o valor inestimável em vários aspectos ali reunidos. A presença, de um sambaqui ao lado de uma paleo falésia, por exemplo, indicam uma das mais antigas presenças de grupos humanos da região.
Outra descoberta incrível é sobre a extensão do sambaqui da Fazenda, estudos preliminares indicam a o sambaqui pode ser bem maior que se imaginava e que, parte da construção da Fazenda (área onde está a capela) pode ter sido construída sobre ele.
Na área da história as pesquisas estão avançadas, mesmo com lacunas significativas ao longo dos mais de trezentos anos de existência da Fazenda, muitos vestígios desse passado pode ser recuperado e o “quebra-cabeças” começa a ganhar forma.
A perspectiva dos pesquisadores é de que em Setembro seja possível realizar um workshop sobre os resultados das pesquisas realizadas. Inicialmente a ideia é apresentar à sociedade e a comunidade científica um conjunto de elementos que indicam o valor inestimável em vários aspectos ali reunidos. A presença, de um sambaqui ao lado de uma paleo falésia, por exemplo, indicam uma das mais antigas presenças de grupos humanos da região.
Jonatas Carvalho
Historiador e pesquisador CNPq na Fazenda Campos Novos.
Olá, gostaria de saber se a fazenda está aberta à visitação. Sou funcionário da PMCF e trabalho na Secretaria de Educação.
ResponderExcluirAguardo contato.
Obrigado.
Alexandre Costa