sábado, 14 de dezembro de 2013

Fazenda Campos Novos receberá investimentos da CNPq para criação do "Espaço Darwin"

No último dia 12 de dezembro a Fazenda Campos Novos foi contemplada com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento científico e Tecnológico (CNPq ). O projeto cujo título é: "Espaço Darwin: Um projeto de construção de espaço científico-cultural inovador na Fazenda Campos Novos", fora inscrito no Edital nº 85/2013 (MCTI/CNPq/SECIS - Apoio à criação e ao desenvolvimento de Centros e Museus de Ciência e Tecnologia / Chamada - 85/2013 - Linha 1) e terá destinado para sua execução à quantia de R$ 470.000,00 (quatrocentos e setenta mil reais).

Os objetivos do projeto são:

i) fazer um levantamento amplo e detalhado da riqueza e do potencial existente na Fazenda Campos Novos nos aspectos geológico, arqueológico, biológico, histórico, sociológico, etc,

ii) Criação de um Centro de Memória e de Difusão Científica do Espaço Charles Darwin na Fazenda.

iii) Inicio das atividades do Espaço Charles Darwin com realização de exposições e oficinas científicas utilizando uma tenda a ser montada ao lado da Fazenda, destinadas ao publico em geral e a professores e alunos das escolas da região.

iv) Produção material de divulgação do ECD e da Fazenda Campos Novos e sua relação com os Caminhos de Darwin.

v) Criação de uma proposta conceitual bem definida para o ECD, com a participação de equipe do projeto, de especialistas nacionais e internacionais, das instituições envolvidas e das comunidades locais.

vi) Produção um projeto museológico/museógrafo para o ECD.

O projeto fora elaborado por uma equipe multidisciplinar, dentre os profissionais que participaram da sua construção estão: a Prof.ª Dr.ª Kátia Mansur - Geóloga da UFRJ; o Prof.º Dr. Ildeu Castro - Físico; Maria de Fátima Brito - Analista de Tecnologia da Informação da UFRJ - Luciane Correa Simões - Produtora Cultural da Casa da Ciência - UFRJ e Jonatas Carvalho - historiador e pesquisador da Fazenda Campos Novos. Ainda farão parte da equipe de trabalho para execução do projeto o Prof.º Dr. João Wagner Alencar Castro - Chefe do Departamento de Geologia & Paleontologia do Museu Nacional e o Prof. Wenceslau Geraldes Teixeira - Agrônomo e doutor em Geoecologia. 

O projeto terá início já em 2014 e deverá se entender até 2016. 

        



  

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Negros na Fazenda Campos Novos em 1778.


1- Auto de Inventário e avaliações de todos os bens pertencentes a Fazenda de Campos Novos em 30/06/1775 escrito por Jozé Fernandes Prova. 

Senzallas

18 senzallas de telha com casa de farinha, ferraria e casa de ularia....41.400 réis

53 senzallas de palha velhas ......................................................... 53.000 réis

1 casa velha que serviu de costume c/ 1 porta coberta de palha.... 1.920 réis

1 pombal coberto de telha c/ seu sobradinho................................... 3.200 réis

1 casinha q serve de estrivaria coberta de telha velha................... 8.000 réis

Escravos

Total de Escravos........................................................................323

Total de Homens........................................................................150 = 46,44%

Total de Mulheres......................................................................173 = 53,56%

Valor estimado...........................................................................12$696.700

domingo, 17 de novembro de 2013

Fazenda Campos Novos já havia sido indicada para ser tombada pelo IPHAN em 1940.

Este artigo do escritor Gastão Penalva em 27 de novembro de 1940 no  Jornal do Brasil, onde fazia menção ao trabalho do então "Serviço do Patrimônio Histórico Nacional" (SPHAN). Um texto entusiástico que pretendia indicar um lista de imóveis "candidatos" ao tombamento pela União. Dentre estes lê-se a indicação da Fazenda Campos Novos. Abaixo, o trecho que a indica, seguida do artigo completo:

"Na estrada que vai  de Cabo Frio para Barra de São João, tão povoada de maravilhas e borboletas azuis, a Fazenda Campos Novos, já registrada em velhas cartografias, majestosa pousada dos discípulos de Loyola, hoje propriedade dos Honolds."

domingo, 3 de novembro de 2013

Príncipe D. Pedro de Alcântara na Fazenda Campos Novos- 1925

Em 1925 o príncipe D. Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, que vivia após a proclamação da república na França, fez uma viagem ao Brasil com a Família. Na ocasião os jornais cobriram sua passagem em diversos cantos do Brasil, o jornal Correio da Manhã em sua edição de 22 de dezembro de 1925, relatava a ida do príncipe acompanhado de sua família em viagem para a cidade de Cabo Frio, hospedando-se na Fazenda Campos Novos “propriedade agrícola e pastoril do Sr. Eugenio Honold, abastado capitalista e amigo particular de sua alteza” Veja abaixo mais detalhes da notícia: 


Referência: Correio da Manhã, Terça-feira, 22 de dezembro de 1925. p.6. In. Hemeroteca Digital: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_03&pesq=Principe%20D.%20Pedro&pasta=ano%20192. O Príncipe em questão era Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, filho primogênito do Conde D’Eu.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Marca Tamoyo criada em 1933,

Em 1933 Eugéne Honold, proprietário da Fazenda Campos Novos, devido a diversos projetos de produção para a mesma, o que incluía uma fábrica de banana passa dentre outras. Para sua surpresa a marca Tamoyo já era registrada no nome da empresa Cunha Marinho & Comp. cujo sócio principal o Sr. José Maria Marinho, recorreu na justiça. A empresa fabricava balas e bombons "tamoyos" desde a década de 1920. Entretanto, após uma nova solicitação de Eugéne Honold, o Concelho do Departamento Nacional de Propriedade Industrial, deferiu o pedindo do Alemão, mas liberando a utilização da marca apenas para a produção de banana passa e as chamadas farinhas de frutas: 

"O Conselho resolveu dar provirnento, em parte, ao recurso,
permitindo o registro da marca para distinguir, apenas
fructas e farinha de fructas."

Sexta - feira dia 7 de dezembro de 1934
Diário Oficial - Ministério do Trabalho Indústria e Comércio. Boletim nº281 
Parte de uma mó de pedra encontrada na Fazenda em 2011. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Eugène Honold de Campos Novos a Búzios


O empresário alemão, Eugéne Honold comprou a Fazenda Campo Novos e boa parte de Búzios ao longo de sua vinda para Cabo Frio, iniciou suas investidas na região por volta de 1920. Abaixo transcrevo trecho do DOU de Maio de 1922.


Sr. presidente da Camara Municipal de Cabo Frio:
N. 70- Havendo Eugenio Honold requerido, a 17 de dezembro de 1921, aforamento dos terrenos de marinhas situados na praia / da *Armação dos Buzios», nesse municipio, peço-vos informeis sobre a pretenção do requerente de accôrdo com o art. 20 do decreto n. 14.594, de 31 de dezembro de 1920, devendo a resposta dessa Camara ser dada no prozoíde 20 dias nos termos § 1° do citado art. 2°. O alludido terreno comprehende a faixa de 33m de largura, beirando a praia da Armação dos Buzios» e a praia dos ossos, e fronteiros dos terrenos proprios do requerente adquiridos de diversos, estendendo-se . da divisa 'com o confinante Cassiano Rodrigues, no morra do Matadeiroz, até á divisa com o outro confinante Antonio Soares, na praia do Canto, trecho da mesma praia da Armação dos Buzios; estando comprehendido no pedido os terrenos occupados por diversos, que diz o, Sr. Honold serem empregados seus. O terreno em apreço tem 'os seguintes limites na frente, ao Norte, Nordeste e Oeste, o oceano Allantico; nos fundos, terreno do proprio requerente; ao Norte, Cassiano Rodrigues; e ao Sul, Antonio Gomes, conforme a planta que por cópia vos remedo e que deverá ser devolvida de conformidade com o § 5 do alludido-art, 2 do referido decreto n. 14.594.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Passagem do Príncipe de Wied-Neuwied na Fazenda Campos Novos em 1815.


Abaixo transcrevo trechos do belíssimo relato do naturalista e etnólogo alemão Alexander Philipp Maximilian em sua passagem por Campos Novos. 
  
"Deixando a floresta, entramos num campo aberto, onde, numa suave eminência, ficava a grande "fazenda" de Campos Novos, ou antes, "Fazenda do Rei". Perto da casa do proprietário, um capitão, os casebres dos negros se dispõem num quadrado e formam uma aldeiola. Essa "fazenda", ou ao menos a igreja nela existente, foi coastruída pelos jesuítas."

"Porque tivéssemos de esperar por um animal que ficara atrás, passamos aí vários dias, empregando-os em excursões pelas adjacências. Um caçador italiano, filho de Napoles, apareceu-nos na "venda" e mostrou-nos a pele de um macaco, que vive em certa zona das grandes florestas e é conhecido, entre os habitantes, por "mono". Procuramos esse animal por muito tempo, mas em vão; posteriormente, porém, fomos mais bem sucedidos, e eu descobri tratar-se de uma espécie do gênero Ateles."

"As matas próximas de Campos Novos, embora só a uma certa distância da "fazenda", estavam cheias desses animais. Os caçadores tinham matado vários "guaribas" ou "barbados" À nossa partida, a paisagem em frente era muito aprazível. Pequenas eminências, cobertas de mata, cercavam a planície verdejante: moitas de um raro e lindo verde vivo lembravam-nos as cores da nossa primavera da Europa. Consistiam de uma variedade de Gardenia, aí chamada "cuirana", que é uma espécie provavelmente não descrita até agora, e que cresce até formar uma árvore, cuja madeira é usada para vários fins. Devido à considerável distância do mar, as florestas abundam em macacos e caça variada."

"A soberba e imponente floresta primitiva "mato virgem", que se estende, quase sem interrupção, de Campos Novos ao rio S. João, numa distância de quatro léguas, e em cujos frescos e umbrosos recessos penetramos, merece mencionar-se aqui."


Extraído de: Viagens ao Brasil nos annos de 1815 a 1817. I Tomo
Autor: Maximiliano, Príncipe de Wied-Neuwied. Publicado em 1820.
Fonte: http://www.brasiliana.com.br/obras/viagem-ao-brasil-nos-anos-de-1815-a-1817


Jonatas Carvalho
Historiador

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Fazenda Campos Novos foi cenário para o Cinema Brasileiro em 1983.


O filme Inocência de Walter Lima Júnior, gravado em 1983, com protagonização de Edson Celulari e Fernanda Torres, foi filmado em Barra de São João, mas teve tomadas realizadas na Fazenda Campos Novos. Segue um trecho onde aparece a Fazenda que, no romance baseado na obra do Visconde de Taunay, pertence a Cesário (Fernando Torres) padrinho de Inocência.



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

IMAGENS ANTIGAS DE CAMPOS NOVOS

Famílias de Campos Novos - 1937

Fachada principal da sede 

Sr, Joaquim Coelho, administrador da Fazenda entre 1930 e 1960 com sua família.

Fundos da sede. 

Pátio nos fundos - 1942.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O Naufrágio da Polaca Brasileira Maria e a Fazenda Campos Novos

Em 1855 uma polaca brasileira de nome Maria naufragou nas águas próxima da Fazenda Campos Novos. Os passageiros publicaram uma nota de agradecimento no Correio Mercantil.  


Transcrição: Nós abaixo assinados, como passageiros naufragos da polaca Brasileira  Maria, gratos aos llmos Srs. Rev. Joaquim Gonçalves Porto, e Antônio Gonçalves Porto de Campos Novos, e ao Vice-consul portuguez de Cabo-Frio, e Antonio José Bastos; Agradecemos aos Ilms Srs. a grande proteção e caridade que nos receberão e obsequiarão. Rio de Janeiro 8 de janeiro de 1855 - Antonio Rodrigues Alvenaz - José Theodosio da Silveira - David Sarraf.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ouro encontrado na Fazenda Campos Novos – 1904.


Nota: Em 1904 o Correio da Manhã iniciou uma série de matérias intituladas “Subterraneos no Rio de Janeiro”, os artigos faziam parte de várias pesquisas e escavações feitas aos prédios históricos da Cidade, assim como das histórias de achados e descobertas em outros municípios do Estado. O Dr. Rocha Leão que assinava as colunas com o pseudônimo de Leo Junior era o autor dos textos.  Transcrevo aqui uma história sobre a Fazenda Campos Novos publicado em 28 de Março de 1904.

Jonatas Carvalho – Mestre em História – Pesquisador da Fazenda Campos Novos.



Subterraneos no Rio de Janeiro
Segredos de Santa cruz Itaguahy e Campos Novos - Uma fortuna enterrada no terreno.


Na Fazenda Campos Novos, havia no terreiro, como quasi em todas as fazendas e engenhos, um mourão ou esteio com argolas, onde se prendiam os animaes, ou para curar-se, ou quando eram de algum individuo que chegava. Também servia para amarrar o infeliz escravo, que tinha de ser açoitado.
De ordinário, esses páos eram grossos, e, quando muito, da altura de um homem. O da Fazenda Campos Novos tinha pelo menos dezoito palmos de altura e no cimo havia umas letras feitas a fogo.  Ninguem tinha reparado nisso durante muitos annos.
Um dos filhos do novo dono da casa, que andava estudando, notando isso perguntou ao pai a razão de ser esse mourão tão alto, e conter letras feitas a fogo.
– Ora meu filho eu lá sei, os donos eram frades, talvez seja um sinal particular.
– Eu vou examinar papae.
– Deixa-te disso, podes dar alguma queda.
– Eu ponho ali uma escada, mando o Sérgio primeiro subir e amarral-a, depois subo e vejo o que é.
– Vê lá se vaes cahir.
O moço subiu e pôde ler o seguinte: DIA DE SÃO JOÃO AO MEIO DIA, CABEÇA DE PÁU.
Desceu e foi mostrar ao pae a copia a lapis do que estava aberto em letras de imprensa todas maiusculas.
– Isso meu filho, ou é algum enigma, ou ardil dos padres, para iludir aos outros.
– Papae. Eu vou decifrar o enigma. Olhe veja a sombra do páu onde vai ter. Vou tomar nota. Em dia de São João há de estar distante da de hoje não é?
– Decerto, respondeu o pai.
– Pois dia de São João eu hei de ver que direcção tem tal sombra.
Passaram-se dois mezes.  Na ante-vespera de São João, o moço chegou para passar a festa com a família e a primeira coisa que fez, depois de estar com os seus e attender aos parentes e as pessoas de amisade, que iam passar estas noites de fogueira e festejos, foi examinar a sombra do páu.
Estava ela um metro mais adeante.
– Bem, disse ele consigo.  Amanhã São João hade permittir que eu decifre este mistério.
No dia seguinte, depois do almoço, o moço conduz escravos armados de enxadas e picaretas, esperou deante da família e visitas que enchiam a varanda, pela primeira badalada do meio-dia e assim que ella soou caíram as picaretas na terra dura, no logar em que a cabeça do páu projetava sua sobre symbolica. 
Trabalhou-se com ardor; às duas horas haviam aberto uma cova de 12 palmos de fundo e seis de largo.
Começou a vir terra humida. Às tres horas a picareta bateu em ferro.
– A picareta bateu em ferro. Gritou da cova um dos escravos.
– Cava com geito. O que primeiro apresentar um objeto de valor está forro e ganha uma gorjeta, disse o senhor moço. Quasi todas as pessoas que estavam na varanda, vieram colocar-se em torno da cova.
A terra subia por cestos içados por corda e moitão.       
Meia hora depois gritaram os tres escravos:
– Uma panella de ferro senhor moço!
– Tem tampo? Perguntou o moço com voz trêmula.
– Tem sim, senhor. Mas está soldada.
– Iça pra cá. Respondeu o moço. 
Minutos depois o cesto, que trazia a terra, trouxe uma panella de meio palmo de diâmetro e meio de alto, de ferro fundido com tres pequenos pés.
– Coloca-a aqui. Diz o moço. Tem mais?
– Nós vemos mais tres. Responderam.
– Toca a cacal-as dahi; anda rapazes; si for ouro vocês estão todos forros. 
Os escravos cantavam dentro da cova e as pessoas que rodeavam o moço estavam ansiosas por saber o que continha a panella.
– Esperem meus caros, tenham paciencia, eu esperei mais de dois mezes. Depois que na cova não houver mais nada, levamos tudo lá pra dentro e abriremos todas.
– Si fôr ouro, nhônhô, disse uma menina ao irmão, você tem que me dar um piano.
– Dou-te tudo maninha. 
A menina bateu palmas e disse: Viva S. João, nhônhô vae dar-me um piano!
A’s 4 horas da tarde estavam fora da cova seis panellas, quatro grandes e duas eguaes á primeira.
Retirando todo o ouro contido nessas panellas, verificou-se que havia moédas de todas as especies: portuguezas, onças espanholas, barras de ouro, e muitos brilhantes, grandes alguns, sem serem lapidados, tudo no valor de seiscentos contos, dando o valor de quatro mil réis á oitava de ouro.
– Papae, tome conta deste dinheiro. O que havemos de fazer delle?  
– Meu filho, respondeu o pae, já que São João permittiu que achasse essa fortuna, dir-te-ei que o ouro só tem um grande valor, quando nas mãos da virtude: socorrer os infelizes.
– Papae, o que o senhor fizer está feito. A festa na Fazenda Campos Novos, durou uma semana, e todos os hospedes tiveram seu presente, uma moeda, outras mais outros menos. 
      O moço formou-se em direito, casou menos velho e titular.

                                              Por Leo Junior. Correio da Manhã, segunda-feira, 28 de Março de 1904.

     

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Iate Nacional "Campos Novos"

Recentemente descobrimos um novo proprietário da Fazenda Campos Novos, Cel. Antônio Miguel de Azevedo Silva, o mesmo esteve a frente da propriedade entre 1910 e 1930 (aproximadamente). Esta semana encontramos uma nota no Jornal Gazeta de Notícias de 1919 que indica que o Coronel também possuía uma embarcação chamada "Iate Nacional Campos Novos" que levava cal de Cabo Frio ao Porto do Rio de Janeiro.  

sábado, 10 de agosto de 2013

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novas Revelações sobre Campos Novos

Encontrei uma interferência feita na Capela Santo Inácio de Loyola, uma nota pequena no Jornal A União de de 7 de Janeiro de 1917. Onde se lê: Uma restauração. Veja abaixo:
O que é mais fantástico é que o documento revela um proprietário que até então desconhecíamos: Cel. Antônio Miguel de Azevedo Silva.

Recorte






Jonatas Carvalho
Historiador e Pesquisador da Fazenda Campos Novos.

ESCRAVOS FUGIDOS E A FAZENDA CAMPOS NOVOS

Diário do Rio de Janeiro - 1845

Diário do Rio de Janeiro - 1841


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Casamentos de Escravos na Capela de Santo Inácio de Loyola em Campos Novos

CASAMENTOS DE CAMPOS NOVOS (1863 e 1864)


Casamento de meus escravos em 1 de fevereiro de 1863

1° – Anacleto com Gordianna creoulos: foi testemunha Francisco Gonçalves Porto e
Joaquim Marins.
2° – Serapiaõ de naçaõ e Antonia crioula. Foi padrinho Francisco Gonçalves Porto e
Jozé escravo de Francisco Gonçalves.
3° – Cesario com Gabriela crioulos. Foi testemunha Antonio Pereira Gonçalves e
Antonio Miguel Joaquim pretos forros.
4° – Silvestre com [Grapenia] crioulos. Foi testemunha Eugenio Henrique de Souza e
Ignacio Pedreira.
5° – Jeremia com Clarianna crioulos. Foi testemunha Eugenio Henrique de Souza e
Ignacio Pedreira.
6° – Roque com Inocencia crioulos. Foi padrinho (...)to Pereira F(...) e Justo Gonçalves
Porto.
7° – Jordaõ com Agostinha crioulos. Foi padrinho Josias escravo de Francisco Pereira
Gonçalves e Amaro escravo de Antonio Pereira Gonçalves – orfaõ.
8 – Appollinario com Enrietta crioulos. Foi testemunha Joaquim e Pedro escravos de
José Pereira Gonçalves.
9° – José com Elena crioulos. Foi testemunhas Francisco (...) e Domingos escravo de
dona Maria Angelica.
10° – Zacarias com Clementina crioullos. Foi testemunha Antonio Miguel Joaquim, e
Ignacio Pedreira.
MARGEM: 1863 Agosto 23
Casou este Joaõ Baptista Pereira com Maria Angelina da Conceiçam. Sendo
testemunhas Joaõ Pereria e [Justo] Gonçalves Porto. – parocho Joaquim Gonçalves
Porto.
MARGEM: 1864 maio 4.
Eduardo Antonio de Souza com Julia Gonçalves Porto digo Julia Gonçalves de
Souza, sendo o celebrante o vigario de Barra de Saõ Joaõ, e testemunhas Domingos
Francisco Antonio e Manoel Machado da Silva.


Retirados dos Registros Paroquias de Cabo Frio - Copilados por Marcelo Barbio Rosa.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

IPHAN de Cabo Frio em parceria com a Secretaria de Agricultura traz arqueólogos para palestrar aos funcionários da Fazenda Campos Novos

Palestra para trabalhadores da Fazenda Campos Novos, município de Cabo Frio, ministrada por Angela Buarque, arqueóloga do Museu Nacional, e Gabriela Silgueiro, arquiteta do ETRL-IPHAN/RJ. O objetivo da palestra foi informar e esclarecer os trabalhadores sobre a relevância dos achados arqueológicos que acontecem na região da fazenda. (Fotos: Mário Márcio Soares e Junior Silgueiro - 10/07/2013)